Especialistas do Grupo Sonepar comentam sobre as tendências desse mercado.
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são exigidos por lei no Brasil desde 1978, obrigando as empresas a fornecer gratuitamente aos empregados os itens adequados ao risco inerente às suas funções, em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde.
Além de fornecer os EPIs corretos aos seus colaboradores, as empresas devem garantir que estejam dentro da validade, que o trâmite para a troca ou retirada seja simples, que assegure proteção e produtividade aos seus times e, até mesmo, que os equipamentos sejam utilizados durante todo o período de trabalho.
Para isso, está em estudo uma tecnologia que promete mudar a maneira de fiscalizar o uso dos EPIs, o RFID (Identificação por Radiofrequência), um método de reconhecimento automático por meio de sinais de rádio, ainda sem previsão de lançamento no Brasil.
Segundo Herbert Araújo, gerente da unidade estratégica de negócios em EPI da Dimensional, o RFID é um projeto embrionário, que demanda investimento em infraestrutura, como antenas para captar as frequências emitidas, mas é uma tendência que os fabricantes estão analisando. “Com o reconhecimento facial, câmeras inteligentes podem detectar se o colaborador está com o equipamento correto e o RFID, que funciona com a inclusão de um chip nos EPIs, pode monitorar não só o uso, mas a sua vida útil, a garantia e, assim, contribuir para a manutenção preventiva”, explica.
Araújo aponta que o grande crescimento no mercado de EPIs nos próximos anos será por conta das novas demandas trazidas pela Indústria 4.0, seja em novos produtos, como luvas de proteção sensíveis ao touch screen para manusear tablets e celulares, como também o surgimento de EPC (Equipamento de Proteção Coletiva) para os robôs que trabalham nas indústrias. “Fazemos constantes estudos das demandas antes inexistentes para estarmos sempre à frente. Hoje, temos a necessidade de pensar em equipamentos de proteção tanto para os robôs da indústria 4.0, quanto para os humanos que trabalham junto a eles. A proteção pode ser por meio de dispositivos ou sensores, facilitando a identificação do movimento do robô e impedindo acidentes”, diz.
Fernando Martins, coordenador de vendas em EPI da Eletronor relata que os acidentes de trabalho vêm diminuindo muito no país. “Estamos numa decrescente no número de acidentes, mas ainda existe muita informalidade, principalmente na construção civil. Esse é o nosso papel, contribuir para a conscientização da população e fornecer produtos de qualidade que asseguram a máxima proteção”, comenta.
O gerente de produto em segurança da Nortel, Julio Gomes, diz que o mercado de EPIs no Brasil é muito pulverizado. “O Grupo Sonepar, como um todo, tem crescido de forma expressiva em EPIs nos últimos anos, mas ainda tem muito espaço para crescer e muito o que conquistar. Trabalhamos diariamente pelas inovações tecnológicas, para aumentar nossa gama de portifólio e agregar serviços”, comenta.
Felipe Vicente, supervisor de produtos em EPI na DW expõe que a melhor maneira de crescer no mercado é o bom relacionamento com os clientes, para conquistar novas oportunidades. “A seriedade e o profissionalismo com os quais a Sonepar trata todos os processos e transações são um grande respaldo aos clientes. Oferecemos a segurança e a tranquilidade de trabalhar com equipamentos de excelente qualidade”, explica.