Especialistas do Grupo Sonepar comentam sobre as tendências desse mercado
Atualmente muito se fala sobre transformação digital, indústria 4.0, internet das coisas, inteligência artificial e outras tendências, mas o que há de comum em todos estes conceitos é a necessidade de realizar o tráfego, o monitoramento e a gestão de dados de forma cada vez mais rápida e eficiente. Neste contexto, a demanda por infraestruturas robustas para suportar essas mudanças tecnológicas tem trazido inúmeras oportunidades ao segmento de Datacom.
Estudos apontam que apenas 1,5% das indústrias brasileiras já seguem o conceito de indústria 4.0 e que, até 2024, a projeção é que suba para 22%. A modernização do parque industrial brasileiro exigirá maior utilização de soluções de fibra ótica e cabeamentos de cobre (UTP), com impacto desde a cadeia de sensores aos hardwares. Todo cenário deve ser avaliado e até as normas vigentes devem sofrer atualizações nos próximos anos.
Segundo Lucio Souza, gerente de vendas da Eletronor, a Sonepar atua hoje com um portfólio bastante completo, desde dispositivos inteligentes e produtos com comunicação Ethernet, até robôs colaborativos e cabeamento estruturado, todos integrados para atender às demandas de IIoT (Internet das Coisas Industrial). “Torna-se cada vez mais frequente a necessidade de automatizar os processos produtivos, otimizar a utilização da matéria prima, reduzir custos e evitar paradas de máquinas e, consequentemente, melhorar as margens das indústrias. A adequação à realidade de indústria 4.0 será essencial”, comenta.
Outra vertente em que Datacom tem apresentado crescimento significativo é a automação predial, para a qual a Sonepar já oferece diversas soluções, como câmera de segurança IP (Internet Protocol), que antes usavam cabos analógicos e agora passaram a fazer parte da rede com sensores de automação que detectam presença, fumaça e também fazem o controle de acesso aos edifícios, com inteligência artificial e nobreaks.
Segundo Francisco Tetzner Neto, coordenador de Produtos e Pré Vendas da BU InFra da Dimensional as câmeras que realizam reconhecimento facial são a principal tendência no segmento, o que abrange também um software para verificar o rosto das pessoas, o meio mais seguro de identificação. “A inteligência artificial consegue medir a distância dos principais pontos do rosto de cada indivíduo, como a distância da boca em relação ao nariz, dos olhos, pois cada pessoa tem uma composição exclusiva. O software diferencia inclusive gêmeos.”, explica.
E para além das soluções em automação industrial e predial, há um terceiro segmento de destaque dentro de Datacom: soluções para datacenter, que envolve o tratamento de dados para empresas de grande porte.
Segundo Rafael Abreu, gestor de produtos Datacom da Nortel, a maneira com que tratamos dados tem evoluído drasticamente. “Antigamente tínhamos computadores muito grandes fisicamente para trabalhar os dados, hoje, praticamente todos estão em nuvem. Em parceria com grandes fornecedores, atuamos dentro do datacenter oferecendo toda linha de produtos, como racks, cabeamento e toda a infraestrutura necessária para a operação”, comenta.
Apesar de todas as mudanças em curso, o mercado ainda tem muito o que amadurecer e há ótimas oportunidades de negócios para todas as empresas do Grupo Sonepar no Brasil.